Para quem sente paz nas margens do rio e carrega a alma amazônica.
Poema: Banzeiro
O som da água me acalma.
Não importa se tem cobra,
poraqué ou jacaré...
Eu fico de bobeira na beira, num
banquinho, na ladeira, olhando a
passarada a voar, pra lá, pra cá.
Voa arara, andorinha,
voa biguá...
E eu aqui, a olhar o banzeiro do Rio Madeira, a sonhar.
Fico a me perguntar:
quanto tempo essa água que passa agora demora para
encontrar o mar?
Literatura e arte se encontram nesta peça única, com poema de Eva da Silva Alves e pintura do artista plástico Flavio Dutka.
Caneca: Banzeiro
Autoria: Eva da Silva Alves
Arte: Flavio Dutka
