Este livro é uma viagem ao imaginário ribeirinho e suas duras realidades. Começa com coisas domingueiras de beiradeiros e suas beiradagens e termina com uma
pajelança para curar a malária. Fluxos e refluxos da vida dura dos marginalizados: aqueles que vivem à margem de um processo social excludente.
Tudo se passa com Maria e o Rio, ambos velozes e turbulentos, procurando o curso. No percurso, o encontro com as lendas mistura ficção e realidade, tudo ilustrado com capricho e detalhes pelo artista plástico Flávio Dutka.
linguagem verbal conversa o tempo todo com a linguagem visual: inclusão, pertencimento, intertextualidades, regionalismos, ludicidade e poesia.
É para ler e sonhar. Devaneios, mirações e visagens são permitidos com moderação. Quem sabe Maria volta? Qualquer domingo, na beira do rio, embaixo da ingazeira?